“  DESVELOS  “

Desmedidos desvelos
destes encantados olhos
que desejam vêr-te

Atônitos de paixão regados de
desamores fartos contidos
ataviados alforjes desejos dores

Calado coração inerte quase
a expressar não mais o que
altruísta lhe faz

De seus ais um arauto mero
expectador ainda em seu
intento audaz

A este dê-se um tanto do que lhe venha
dar secar o pranto e ao esteio de seu ser
se decrete a essência da paz

©  BY Tito Trugilho, 22 de agosto de 2024.