“ ONDE OS OLHOS FLORES VEEM “
Pasmem néscios incrédulos olhos do som
arte pelo seu olhar sim pode-se ver e por
esse olhar sua tez sorver o teor que em si há
Tal qual aos céus emoldurando-as em nuvens alcançando bem perto o que por par ao lado está o faz atribuindo-lhe vida a encantar
De quando em quando de verdejante relva emerge o broto desta semente absorto arauto barro a desconhecer impérvio cáustico asfalto
Sobreposta à relva ante aurora envolta névoa a banhar-se ainda fresca madrugada a alma em poesia eufórica agonia a inspirar
E lá se vão minutos horas té que se deslumbre em pétalas floras tantos ramos juncos moras fontes brandas debulhar gotas emergentes d’ágora
Em borrão de testeis timbres tinges telas torpes artes são quando então do pó a borra tu discorras arauto qual arte artes flores vês então
Deste café que desde então até torpor algum ou brio poderia trazer-te a veres tão grande morro esguio donde tiras tal proposta calmo frio
Acalma-te entrigueiro par d’olhos e torna-te capaz de deslumbrar-te perante os molhos a assaltar o surtar de teu incrédulo olhar
Onde os olhos flores veem ainda que tendo ao redor tantos incrédulos que levados aos encantos não creem ali sim
Certamente sim haverão enfim o bem que há em mim e leva-me a desejar-lhes vê-las sentindo de seu calor de vida suas chamas e vejas
Sim comigo incita-te a inspiração a que também as vejas ofertando-as a quem desejas tal qual da vinha o sumo de seu lagar a se embriagar
Sim lá estarão e digo-te que para ver-lhes em toda parte tuas pupilas se dilatarão embevecidas deste deslumbre quando entregares
De fato quando te dispuseres a entregar teu coração as verás pois lá estarão onde os olhos flores veem lá estarão
© BY Tito Trugilho ,11 de dezembro de 2023.