“ AO TITERITEIRO E SEU VENTRÍLOQUO “

Advinda ao advérbio reporta-se por “ jamais “
quanto ao tempo em que por negações se dirige e impetra a que de modo algum o faça

Por intentar em baixa estima supores tu titeriteiro
e pores por principal ao papel a matéria teu ventríloquo como um inteiro

Pois sem ti donde vida neste haveria de insurgir
dado seres tu sua alma e expressão cujos
aplausos lhes saltam as palmas

Inicias e findas infindas imaginárias falas enquanto
a conduzires por tuas hábeis mãos o sensível
frágil esculpido cerzido inanimado

Estrela tu a este e estes personagens brilho qual
o astro rei e calor dás ao performar teu e
somente teu show a encantar

Dá-te a desincorporar personagens e mirar a ti
não só mera imagem e ante ao refletir-se em
reflexão regate este tu um Marco um Marte

E muito além de retomar-te caiba conceber
serem coisas não tão ou mais importantes que os seres que as tem e moldam como convém

Coisas jamais se tornarão ou serão mais
importantes que pessoas e disto bem como
por isto talvez a algo certo alguém se afeiçoa

Porém ciente de que em dado momento deste pertence irá se desgarrar por não mais se
importar e se quer lhe atribuir preço ou valor

Apega-te ao que verdadeiramente a ti atribui
amor a saber seu autor o Criador obedecendo-lhe
em por Ele por ti e teu próximo ser amor e Vá

Vá encantar-se pela vida aos palcos as vidas
paixões montanhas vales mares e mares rios
igarapés sendo tu fiel aos sentimentos teus fiéis

Ame e seja amor e assim seja atribuído a ti pelos
teus ao redor e por tua alma o verdadeiro valor
sim e assim sejas um instrumento de amor

Vá ame e seja amor…

© BY Tito Trugilho, 27 de novembro de 2023.