“ DEIXAR-TE “
“ DEIXAR- TE “
Deixar-te ir é não respeitar a dor dela desdenhando insano a instigar-lhe
qual felina fera que não se pode escapar
Buscando dela o olhar enquanto a passos
lentos caminha como num vislumbre ou
torpor a que me venha devorar
É ver se levantar do mar suas ondas sem intentar transpo-las mergulhando sob seu acariciar
Permanecendo teso rijo a encarar sua força e voz para sentir o atroz das toneladas de suas águas sobre o corpo a se lançar
Deixar-te ir é permitir que de meu ser venha se esvair a alma por perder a sanidade e a calma sabendo que não irás voltar
Deixar-te-ei um dia eu sei quando a mim pedido for de volta este ser hoje minha morada pelo esvanecer de suas forças
Sobre este designo a nem um de nós aqui dado foi é ou será ao seu tempo cedido as regras ditar mas enquanto aqui
Teu serei meus lábios aos teus beijos renderão homenagens tendo todos os cabelos de meu corpo de pé a aplaudir-te mulher
Deixar-te ir nem mesmo pela mais bravia e intensa força contra a qual possa eu lutar
ainda que ferido seja
Brados de guerra gritará está boca que te
beija e declama o tanto que sente ainda
mais ser capaz de te amar
Deixar-te ir nem em pesadelos ou sob
outro intento e apelo envolvente desatino
que te ti não vier nem pensar
Deixar-te-ei sim em meu peito teus anseios carinhos sonhos abraços e beijos de desejos pois a mim incumbido foi te amar
Tito Trugilho, 12 de março de 2023.
Tito Trugilho
Enviado por Tito Trugilho em 12/03/2023
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