“ AO SARAU. “
“ AO SARAU “
Poetisas e poetas amores e amantes destas trilhas por onde navegam préstimos olhos havidos deste último ponto cujo conto pseudo finda a escrita sendo-lhe por passaporte que elevará seus sentimentos e doce pensar
Digam-me ou digam-nos diletos arautos e também a esta Terra que por tantas formas e cores nos vem saltar aos olhos em rica diversidades em formas e flores
O que quereria ela nos trazer sobre si entre tantos encantos quando por seus poros eleva em viço qual perfumados véus seu canto flores alimentos profusas salinizas e doces águas
Hídricos gêiseres encandecestes vulcânicas lavas com as quais ela mesmo expurga ao que puro ou impuro sobre sua tês está
Viva acolhedora provedora do alimento dos que seus termos habitam de encantos ainda ocultos aos pequeninos vivos pontos que em seu seio se multiplicam sendo de si parte que que a ela hão de tornar
Sim nenhum destes(as) que por aqui passam ter-lhe-á em mãos ou real posse dela terá a que venha do outro igual parte ou posse reivindicar se não o lugar em que a ela por verdade ou verdejante saudade ali seus restos venham se degradar
Aclamada vida que nos dada por presente é em ti também digo tenho fé que dentre estes de nós aos quais recebes de pé e prontos aprendizes teus te orgulharás se não de todos dos amantes sim
Que divagam entre as multidões os teus assim como inspirações tens trazido até chegar a mim que desta porção de deleites recebo a que não somente para o meu pensar destas tuas águas bebo mas para me alimentar compor e aos teus que me trazes tuas águas entregar
Venham bebam se alimentem de amor e canção coração puro porém alerta e consciente do bem que por teu compor se dará ciente do mal que mesmo amante podes tu receber ou também causar
Pois não um único e último final ponto te pede o amor que te move mas entre grandes aspas que reticente sejas intensamente aqui e ainda mais após a tua partida a esta Terra tua matéria se unir
Dela viestes e para nenhum outro lugar hás de ir ao que te aclama vida que enquanto aqui estiver seja tu vibrante cor e de bom tom e traga as vidas que por tua vida passam preciosas marcas que aos rastros ali deixados venhas a apagar
Ensina-lhes a viver teu bem te entregues a compor sem olhar a quem não podes ver fazendo com que teu amor a muitos venha a alcançar
Debruça-te sobre tua escrivaninha a compor antídotos que combatam do desamor suas ervas daninhas a estes corações terras férteis venhas tu tornar
E então encante-se com seus doces frutos e de seu jardim o perfume que de longe o amor com seus ventos este bem a ti trará
Nos ensine Amor Maior que por esta Terra a nós alimento da assim como de ti e por ela sustento viço e vida nos traz
áster teu instrumento de paz
Tito Trugilho, 05 de dezembro de 2021.
Tito Trugilho
Enviado por Tito Trugilho em 05/12/2021
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