“ TEU EU “
“ TEU EU “
Um dejavu de um quando outrora
um tanto que se quiz num canto
expressar-se ao eu
De mim mesmo um nada de uma
outorga o brando tosco intento e
o pranto do que não se deu
Traira anzol suas águas trairia e por
fim suas mágoas gotas chuvas
traças que os meus livros pragas
ao prato não comeu
Devânio tu que te esqueces destes
panos seda lençóis aqueça-te em
nela aquecerte-a
de seu eu
Vagos traços lembranças que se lembram achando em seus pensamentos as
saudades de que de si mesmo
esquecera-se agora lançada ao breu
Esqueças de que um dia não tivestes teu amparo aos ombros que te tem e hoje são teus são teus e ao fim destes versos vejas
que em tuas falas deixaste de citar teu eu
A ausência te trará o trato tentativa ou fato olfato cheiro destes brados afim de que não mais esqueças de em tuas linhas rimas rinchas rimas de citar este eu que teu o é e somente teu
Traga sobre esta escrivaninha encharcada pena estes teus poemas valha-nos pelos versos teus de tudo que sentires vires ouvires e que dado seja tomar das fontes destas ricas águas que regam teu eu
Tito Trugilho, 23 de outubro de 2021.
Tito Trugilho
Enviado por Tito Trugilho em 23/10/2021
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.