“ AMANHÃ “
“ O AMANHÃ “
O amanhã do agora instantes afora
o que meu não é e por esta
não minha passa
Vida que as vidas rega ao que mesmo
sem tempo ter se entrega a hora
da poda à espera
Viço que atrai ao que vem arranca
morre nas mãos retranca
se acaba a beleza vã
Deste ontem se vá a memória ao
que se perca por não marcar
da digital a história
Deixe e ao aperreio não seda e
enquanto ao corpo que desejas
a rede reponha a embalar
Haja essência e bom olor ao
perfume ao couro o curtume
ao corpo o após
À alma o goso de a matéria
entreter ao sabor do
que lhe trás paz
Tito Trugilho, 05 de outubro de 2021.
Tito Trugilho
Enviado por Tito Trugilho em 05/10/2021