SER E PERMANECER
SER E PERMANECER
Ser ou não ser?
Ser, não ser ou estar?
No momento, este tempo conhecido como agora diante de um espelho ou de mim mesmo, este ser que entende-se por humano, em um determinado tempo de uma contagem estabelecida por um dos calendários presentes, a saber.
Este Gregoriano que o ocidente segue, estabelecido na contagem que separa o antes e o depois de uma era comum a passagem atemporal de um personagem que advindo como um Marco, se tornou referência histórica, “ uma cultura criada para que se contassem os dias, tendo por referência os movimentos de rotação da terra em relação ao Sol ” que teoricamente substituiria o calendário lunar, cujo tempo se conta em países orientais até então, “ pelas fazes da lua” iniciando sua contagem na primeira aparição da lua crescente, mas que se manteve em suas origens, sendo usado pelas civilizações resultantes das explorações e expedições desses povos antigos, pelas convenções por estes estabelecidas, tento por referência a lua o sol, suas crenças e motivações.
Calendários Lunar, solar, Gregoriano, Judaico, Juliano, Romano, Islâmico, Chinês, Asteca ou Maia, cada um a seu tempo e dentro de seu “agora” como nos encontramos.
Podemos nos entender como vivendo em uma condição de estar, instar, permanecer por um momento que compreende a existência mútua, a relação aqui exposta entre a inspiração que une este que a trouxe, aos olhos que a tem diante de si, independente de um tempo estabelecido, para entender que aqui “ estamos “, que o centro das atenções é a fonte do que este espaço imenso e repleto de toda sua diversidade, porém delimitado pela camada onde este ar não mais é dado a respirar, nos deu para vivermos sob Seu olhar e cuidados e compreender o propósito de um amor tão inexplicável assim nos dedicar.
Estar, uma condição que foi concedida e não arbitrariamente por quem “ a recebeu “ criada.
A arte da vida, desde o magma até limitar que os olhos podem perceber ao alto azul celeste, e além de sua visão e entendimento, é compreendida no Amor Maior, que da vida ensina a arte ao que deste se aproxima, afim de conceber, que sua estadia nesta pequena imensidão será harmônica, vindo este a:
• Ouvir.
• Entender a essência de amar muito mais ao que lhe permitiu aqui estar, que a si e seus afins.
• Colocar-se ao seu dispor para reaprender os princípios que deste podem reaproximar, bem como buscar aos seus iguais se tornar um presente em suas vidas.
• Amar e se permitir que lhe amem.
Quando seu tempo aqui marcar a partida desta estadia, deixar suas memórias e não profundas e incuráveis marcas que ao em vez de dar ao paladar o sabor de recordar e querer que aqui estivesse, trouxerem o desejo de esquecer-lhe e palavras que arremetam ao erro de sua existência, como se o que aqui o trouxe, respondesse pelos atos e escolhas deste, que tanto teve ao seu dispor, como aos que amor não lhes permitiu sentir.
Ser, não ser, estar ou aqui ficar mesmo em sua ausência física, pelo desejo de que retorne para compartilhar mais e mais momentos maravilhosos, ou por entre os seus não mais estar pela partida, mas presente em seus pensamentos e sonhos, por sorrir mesmo que o céu não estivesse tão claro como em um lindo dia de verão, cercado dos privilégios e confortos, mas dos braços dos que pôde conquistar e ser também conquistado.
Ser, sem dúvida alguma ser.
Estar e permanecer.
Ficar e perpetuar a estadia mesmo se o sol não mais diante de dos olhos ascender.
Ser, amar e ser amado, agradecer por ter sido escolhido dentre incontáveis sementes para aqui viver, e permanecer mesmo sem aqui presente poder estar, quando uma luz mais forte que esta aos olhos brilhar.
Ser e ser seu, ao passo de aos seus também pertencer.
Ser um privilegiado ser amado.
Ser e poder permanecer guardado enquanto aqui estiver, entre os abraços que lhe acolherão dentro do peito, quando seus braços e afagos não mais lhe puder encontrar.
Ser, sim seja este amado ser.
SER E PERMANECER
Tito Trugilho, 28 de julho de 2020.
Tito Trugilho
Enviado por Tito Trugilho em 28/07/2020
Alterado em 03/08/2020