Tito Trugilho
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LUZ


        

                                LUZ


Olhando para a luz que traz o amanhecer aos olhos revelando as paisagens por entre os cinco fios horizontais entre os postes ante sua  sacada, pergunta-se o poeta,  ao simular tocar com seus dedos a incandescente estrela, cujo brilho o tomara de seu sono ao luzir por traz das cortinas:

Por que esta pauta  está com suas linhas tão turvas e vazias?

Estaria em trabalho de parto este arauto, sentindo nascer uma canção de amor enquanto a mão que descansa a pena toca à luz para a ela dar carinho ?

Em seu ninho a repousar se deixam levar os pensamentos para ao nascer do dia cantar para a vida, o amor e a gratidão por mais um presente após o passado dia que a noite ocultou, onde amou e agora pode se entregar novamente a sua amada.

Ainda deitada, sua musa o observa sem ciúmes, naquele momento em que acaricia esta luz com a mão que lhe deu afeto, notando sua respiração suave e seu olhar ao retornar ao seu lado com o corpo quente daquele banho de sol.

Com a expressão de seu rosto fiz a descrição de minha alma em  esboços, dizendo que nela encontrei a fonte do amor e fiz de mim um poço, para que ao fluir de suas águas preenchesse todo o meu ser, semeando vida em minha terra e enchendo de flores ao redor, de modo a não conte-la em mim, a exalar a felicidade que me proporciona com sua presença.

Quando em minha aljava já não haviam mais flechas que com meu arco pudesse lançar, ao que me parecia um alvo a ser alcançado, fui surpreendido pela chegada deste amor que tão bem me faz, e o meu coração põe a salvo.

Jurei por esta preciosa luz que me ilumina, que por mim seria sempre meu encanto, minha menina e que jamais faltaria em sua vida o prazer de dizer:  Sou amada.

E sob esta luz divina luz que brilha e me ilumina, peço de seu autor a sabedoria, para que em meu ser se guarde, essa preciosidade de ser o arauto do bem querer, afim de a ela oferecer o que me é dado pelo bem maior, o poder ter o dom do amor e o privilégio de viver e amar.

Tito Trugilho, 07 de março de 2020.
Tito Trugilho
Enviado por Tito Trugilho em 07/03/2020
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