DESEJO... TE
DESEJO... TE
E que este desejo se cumpra, sendo a felicidade mais que um sonho distante por viver em nós, não tendo que ser procurada em úteis ou inúteis coisas que são entregues em nossas ou outras mãos, porém sentida e vivida não como o velho antigamente, mas como o eterno hoje que por nós passa a exalar seus segundos tal qual o perfume, a essência da vida quando nos presenteia com o presente agora.
Na verdade se permitem envelhecer os que pelo tempo passam sem notar em sua curta existência, nesse pequeno período consciente entre sermos netos(as) e logo avô ou avó, se perdendo dentro de si mesmo sem ver ou viver os valores desta vida.
Quanto a estes, cabe a nós pelos encantos das penas em seus tinteiros, molhar seus lábios para que ao beijar os pergaminhos e sobre sua tês se derramar e ali deixar fluir sua paz sem dor, ao tocar de seus olhos sintam que o verdadeiro sentido de aqui estar, é se entregar ao verdadeiro AMOR.
Não ao que se referem os fúteis que ao dom da vida tornaram tão volátil em suas expressões, conduzindo um ou mais corações, sendo persuasivo ao ponto de seduzir e tomando posse do que não lhe pertence, machuca e traz dor por não ter em si o teor, que mais que na pele se sente o que vem da alma.
Não. Falo da doçura e o frescor que traz a nós, a cada um este pequeno e dependente ser, deste verdadeiro, genuíno é tão precioso amor, que ao ter em si se acalma.
Denunciando em todos os seus atos, o quão exuberante seu eu está, por encontrar a parte que lhe cabe nesse latifúndio imenso e intenso em horizontes que juntam céu e mar.
Sim pois sim o falo, justamente deste ponto, cuja matre canta o conto que se há de encontrar para se encantar.
Viva e seja mais ligeiro, pode até buscar dinheiro, para as flores ir comprar, enfeitar o quarto inteiro, sala e portas adornar, com o belo de teu cheiro que exalas por amar.
E ao seu lado seja seu, sempre e somente seu, sendo o Porto de seu mar.
Sim o falo por saber que para este querer não haverá censura, mas o acolher pela ternura de viver, querer e amar.
Tito Trugilho, 01 de janeiro de 2020.
Tito Trugilho
Enviado por Tito Trugilho em 01/01/2020