Tito Trugilho
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MINHA FLOR ENTRE AS FLORES
           MINHA FLOR ENTRE AS FLORES
                (  QUEM ME DERA )

         Mesmo diante de um jardim de tão belas flores, não consigo aprecia-las, por do outro lado desta flora estar aquela cujo aroma entorpece os meus sentidos e me eleva, quando por ela o vento passa soando suas notas fazendo-lhe bailar com toda vegetação ao redor, como se um em um corpo de baile estivesse.

         Seu caule viçoso e forte oculta em botões, suas pétalas aveludadas, enquanto completo o ciclo desta volta até o seu exato ponto, quando então posso tocar-lhe suavemente apreciando o seu desabrochar.

         Meu preciso toque do bico ao sorver seu néctar sem feri-la, dá-me o nome de beija-flor.

         Ela é doce e suave, seu perfume traz paz, suas armas nenhum mal fazem a quem o bem lhe traz, mas como em todos os seres, estas pontiagudas defesas, feriarão somente as mãos, que por ver sua delicadeza somente, em sua mente intente arrancar-lhe de seu chão, ou se quer uma de suas mudas tirar, afastando-a de seus olhos para consigo levar.

         Compreensível, até mesmo a estes  que com seus talheres, junto ao sustento de seus corpos, desconhecendo sua fonte por vezes internalizam com este o seu próprio mal.

        Ah está flor. Quando estes ventos fortes para longe dele me levam, busco poupar minhas energias enquanto me ponho a pensar. Quem me dera  se ela podesse comigo voar, ou mesmo eu uma espécie de plana bem forte, para que plantado ao seu lado, podesse oferecer-lhe o calor de minha sombra, bem como hidratá-la com as águas retidas em minhas expessas raízes, até que se achegando,  enxertada ao meu caule fosse, para que se tornasse parte de meu ser.

         Eu humano fantasioso sonhador, me entrego as ilusões de minha mente ao sentir de tua presença que me causa fervor, ao expressar este desejo sem nenhum pudor.

                   QUEM ME DERA


Quem me dera!

Quem me dera, se os meus lábios e braços alcanssassem você.

Como os meus pensamentos desenham teus beijos, como minha mente viaja em tua estrada, tão lindas tuas curvas, paisagens de luar.

Ah quem me dera, quem me dera, se os meus passos lado a lado com os teus pés, podessem estar.

Na caminhada, que nesta vida se mede desde de tua chegada, desde o altar, ouvindo assim dizer.

Os noivos podem então agora se beija.

Ai, ai... Quem me dera...

Ai, ai... Quem me dera...

Tito Trugilho, 20 de outubro de 2019.
Tito Trugilho
Enviado por Tito Trugilho em 20/10/2019
Alterado em 22/10/2019
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